sexta-feira, 8 de julho de 2011

Pelo menos 23 mil pessoas moram em favelas

Complexo na zona norte concentra a maior parte dos moradores: 19 mil





Mais de 23 mil pessoas moram em favelas instaladas em Ribeirão Preto, segundo a Secretaria de Assistência Social do município – ou seja, a cada 26 moradores, um vive em barraco ou em condições precárias.
De acordo com o Plano Local de Habitação de Interesse Social, a maior concentração está na zona norte. São 19 mil moradores nos complexos Simioni, Aeroporto, Salgado Filho, Jandaia e Vila Carvalhona.
Na zona oeste, onde vivem pelo menos duas mil pessoas, estão as favelas dos complexos Monte Alegre e Sudoeste.
Na zona leste, há outros seis núcleos menores, com dois mil moradores. E na zona sul está a Favela Faiane, que passa pela reurbanização.
Para o juiz João Gandini, faltam políticas públicas. “Nós temos um movimento de desfavelamento, mas isso não é política pública de habitação popular. Os vazios urbanos estão sendo ocupados e as pessoas estão sendo jogadas para mais longe. Então, as favelas continuam sendo uma opção”, afirmou.
Segundo o presidente da Cohab Silvio Martins Filho, trabalhadores temporários que vêm de outras regiões, acabam ficando por aqui. “Existe o trabalho de corte de cana, por exemplo. Essas pessoas vêm pra cá e, quando acaba o ciclo do corte da cana, elas acabam ficando nas cidades médias, como é o caso de Ribeirão Preto”, explicou.
Em alguns casos, como o da Favela Faiane, casas estão sendo construídas por meio de programas de habitação – 13 das 44 famílias já têm a própria residência. De acordo com a Prefeitura de Ribeirão Preto, mais de nove mil pessoas foram beneficiadas com as moradias populares entregues desde 2009.

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