Policial afirmou que morte de colegas seria acerto de contas de criminosos.
No fim de semana, dois militares foram mortos em São Carlos e Araraquara
Fonte:EPTV

Policial militar de 36 anos foi executado com 17
tiros em Araraquara (Foto: Reginaldo dos Santos/EPTV)
Um policial militar afirmou, neste domingo (16), que a corporação já
sabia que haveria outros ataques a policiais na região central do Estado
de São Paulo. Segundo ele, um dos nove mortos pela polícia na ação em
Várzea Paulista (SP), na semana passada, era um alto informante de uma
facção criminosa, na região de São Carlos e Ribeirão Preto (SP). Para outro criminoso substituí-lo, teria que matar três policiais na mesma região.“Independente de onde seja, desde que seja na área 16, sendo São Carlos, Araraquara, Ribeirão Preto. A informação é que São Carlos aconteceu, Araraquara aconteceu e próxima vai ser em Ribeirão ou na região de Ribeirão”, afirmou o policial que pediu para não ser identificado.
Na sexta-feira (14), o policial militar Marcos Aurélio de Santi, de 43 anos, foi morto com seis tiros no Jardim Jacobucci, em São Carlos, quando fazia segurança particular de uma empresa. Segundo a Polícia Militar, o policial foi surpreendido por dois homens que efetuaram os disparos quando ele estava em seu carro. E na noite de sábado (15), um sargento da Polícia Militar de Araraquara (SP) de 36 anos foi assassinado com 17 tiros também quando fazia a segurança particular de um mercado na periferia. Adriano Simões da Silva tinha 36 anos e trabalhava na Polícia Militar desde 1996.
“Ele não queria mais trabalhar na polícia, ele dizia: mãe, eu vou montar um negócio e vou sair da polícia, está muito perigoso”, contou a mãe Maria da Silva. O sargento era casado e tinha duas filhas.
Segundo o PM que afirmou haver um acerto de contas previsto pelos criminosos, a situação trouxe insegurança e os policiais estão com medo. “A sensação é pavorosa. Está complicado trabalhar”, desabafou.
O comandante da PM de Araraquara, entretanto, diz que não sabe se os crimes têm relação. “Até o momento nós não podemos afirmar nada a respeito que haja ligação entre os dois casos”, afirmou o tenente coronel Carlos Augusto Nepomuceno.
Mortes
O assassinato do soldado aumenta a preocupação com a segurança dos policiais dentro e fora do serviço. Somente neste ano, o número de PMs mortos no Estado de São Paulo durante a folga subiu de 24 para 48.
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